sábado, 2 de maio de 2015

ESTAÇÃO HIDROVIARIA DEVERÁ SER DEMOLIDA.



Sem definição sobre a recuperação da estação hidroviária, as embarcações que chegam a Alenquer, no oeste do Pará, continuam ancorando na beira do Rio Surubiú. A estação hidroviária do município foi desativada há mais de cinco anos, porque não oferecia segurança para passageiros e embarcações.
A estação operou por quatro meses. Desde que foi desativada, as embarcações têm que operar em portos improvisados, o que tem prejudicado o embarque e desembarque de passageiros e cargas. O desembarque de cargas depende da habilidade dos carregadores que devido a má conservação do local, correm o risco de sofrer acidentes.

O carregador, Francisco Paulo da Mota, ressalta a dificuldade de trabalhar no local. “Não tem condições de vir trabalhar aqui. Quando chove fica muito ruim. É ruim pra gente, é ruim para os idosos baixarem aqui, no tempo que está chovendo”.
A temporada de chuvas ainda não começou, mas a lama já causa transtornos para os motoristas. E quem precisa desembarcar mercadorias, tem que passar por vários barcos, devido a falta de espaço no porto.
De acordo com o carregador, Lenilson de Souza, a situação dificulta o desembarque de mercadorias. “Dificulta muito o trabalho, porque, às vezes, uma coisa que é para ser tão rápida, torna muito complicado para tirar uma mercadoria simples, fica muito difícil. Não tem nenhum tipo de segurança. Dia de chuva é  um sufoco, o sol quente nem tanto, porque o sol não  estraga a mercadoria”.
A dona de casa, Hilda Lúcia, foi buscar uma encomenda e teve que se arriscar para chegar ao barco. Ela reclama do descaso com o porto. “Assim é escorregadio, essa lama que está aqui é essa a dificuldade para subir a ponte”.

A Prefeitura de Alenquer informou que já fez um levantamento técnico da situação e que já tem R$ 600 mil para serem aplicados na recuperação do porto, mas esse valor não seria suficiente para  custear toda a obra.
A prefeitura ainda ressaltou que está tentando conseguir apoio do governo do Estado para realizar o trabalho de recuperação do porto.

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