quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

COM CHUVA DESORDEM NO PORTO AUMENTOU.


PORTO DA SIBILA- ALENQUER-PA

Enquanto o governo municipal não se pronuncia sobre a reforma ou demolição do terminal fluvial, o caos simplesmente aumenta no porto provisório Língua da Sibila. A bagunça tomou conta de todo aquele espaço, que a cada dia torna-se mais precário e impróprio para a atividade portuária. O fluxo de pessoas também cresceu nos últimos dias e, com a chegada das chuvas, a desordem tende a crescer ainda mais. O local não suporta a demanda de cargas, carros e tão pouco de passageiros que embarcam todos os dias em meio a lama e o risco de serem atropelados por caminhões carregados de sacos de farinha. A reclamação contra a falta de segurança e comodidade no porto é generalizada. O porto da Sibila funciona de maneira irregular, pois não tem infraestrutura adequada para este tipo de atividade. Além disso, o terminal coloca em risco a vida dos passageiros e trabalhadores, pois é desprovido de qualquer tipo de segurança. O atracadouro para as embarcações é inconstante e o acesso é feito através de rampas improvisadas de madeira, sem corrimão e com declive perigoso. Passageiros e carregadores têm que redobrar a atenção quando usam a rampa para subir ou descer dos barcos, pois o risco de acidente é iminente. Outro problema considerado preocupante para os usuários do terminal, sobretudo os trabalhadores ligados à Associação dos Estivadores de Alenquer, é a falta de estacionamento adequado para os caminhões e veículos, que deixam cargas nas embarcações diariamente. Os ambulantes utilizam ainda a água suja do rio para lavar os utensílios que são usados para servir o almoço que é comercializado aos trabalhadores e usuários do porto. As pessoas que manipulam o alimento comercializado de maneira precária demonstram total desconhecimento com o preparo correto dos produtos. A falta de higiene nesses ambientes é gritante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário