PORTO DA SIBILA- ALENQUER-PA |
Enquanto o governo municipal não se
pronuncia sobre a reforma ou demolição do terminal fluvial, o caos simplesmente
aumenta no porto provisório Língua da Sibila. A bagunça tomou conta de todo
aquele espaço, que a cada dia torna-se mais precário e impróprio para a
atividade portuária. O fluxo de pessoas também cresceu nos últimos dias e, com
a chegada das chuvas, a desordem tende a crescer ainda mais. O local não
suporta a demanda de cargas, carros e tão pouco de passageiros que embarcam
todos os dias em meio a lama e o risco de serem atropelados por caminhões
carregados de sacos de farinha. A reclamação contra a falta de segurança e
comodidade no porto é generalizada. O porto da Sibila funciona de maneira
irregular, pois não tem infraestrutura adequada para este tipo de atividade.
Além disso, o terminal coloca em risco a vida dos passageiros e trabalhadores,
pois é desprovido de qualquer tipo de segurança. O atracadouro para as embarcações
é inconstante e o acesso é feito através de rampas improvisadas de madeira, sem
corrimão e com declive perigoso. Passageiros e carregadores têm que redobrar a
atenção quando usam a rampa para subir ou descer dos barcos, pois o risco de
acidente é iminente. Outro problema considerado preocupante para os usuários do
terminal, sobretudo os trabalhadores ligados à Associação dos Estivadores de
Alenquer, é a falta de estacionamento adequado para os caminhões e veículos,
que deixam cargas nas embarcações diariamente. Os ambulantes utilizam ainda a
água suja do rio para lavar os utensílios que são usados para servir o almoço
que é comercializado aos trabalhadores e usuários do porto. As pessoas que
manipulam o alimento comercializado de maneira precária demonstram total
desconhecimento com o preparo correto dos produtos. A falta de higiene nesses
ambientes é gritante.
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