foto de André Dolimar |
foto André Dolimar |
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De um lado, construções em
alvenaria do outro, um amontoado de barracos que abrigam pessoas, todas vivendo
em situação precária, muitas delas sem água encanada, luz e quase nenhuma
condição de higiene. Assim é a gritante disparidade entre a casas de alvenaria
na Benedicto Monteiro e a favela que lá existe a décadas, separados por 10
m de distância.
Simples barracos de madeira, um
ao lado do outro. Faixas com informação de oferta de refeições, lanches e
doces. Este é o comércio informal que se formou em frente a cidade e não é de
hoje.
Os barracos onde estão instalados
os comerciantes na maioria são improvisados. Apesar de alguns terem como piso
um assoalho de madeira, outros têm apenas pallets no chão. Areia, engradados e
outros objetos são acumulados embaixo dos balcões e assoalhos. Em alguns, a pia
da cozinha é o único lugar em que funcionários e fregueses lavam as mãos. Em
outros, nem isso é possível. Não há banheiros. O único que existia, improvisado
por um dos comerciantes, está entupido.
Uma proprietária de uma barraca
de venda de alimentos admitiu que os clientes utilizam um balde para as
necessidades. Ao lado do "quartinho", que serve para isso, está o
balcão do comercio o fogão e as mesas.
Todos os comerciantes que ocupam
o local de forma irregular esperam que haja uma solução. E, de preferência, que
seja a favor deles. Enquanto uma decisão não sai, a favor ou contrária, eles
permanecem ali, com seu comércio irregular.
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