sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

DESPEJO, RATOS E SUJEIRA; CONHEÇA A FAVELA EM FRENTE A CIDADE.


foto de André Dolimar
foto André Dolimar
foto André Dolimar


De um lado, construções em alvenaria do outro, um amontoado de barracos que abrigam pessoas, todas vivendo em situação precária, muitas delas sem água encanada, luz e quase nenhuma condição de higiene. Assim é a gritante disparidade entre a casas de alvenaria na Benedicto Monteiro e a favela que lá existe a décadas, separados por 10 m de distância.
Simples barracos de madeira, um ao lado do outro. Faixas com informação de oferta de refeições, lanches e doces. Este é o comércio informal que se formou em frente a cidade e não é de hoje.
Os barracos onde estão instalados os comerciantes na maioria são improvisados. Apesar de alguns terem como piso um assoalho de madeira, outros têm apenas pallets no chão. Areia, engradados e outros objetos são acumulados embaixo dos balcões e assoalhos. Em alguns, a pia da cozinha é o único lugar em que funcionários e fregueses lavam as mãos. Em outros, nem isso é possível. Não há banheiros. O único que existia, improvisado por um dos comerciantes, está entupido.
Uma proprietária de uma barraca de venda de alimentos admitiu que os clientes utilizam um balde para as necessidades. Ao lado do "quartinho", que serve para isso, está o balcão do comercio o fogão e as mesas.
Todos os comerciantes que ocupam o local de forma irregular esperam que haja uma solução. E, de preferência, que seja a favor deles. Enquanto uma decisão não sai, a favor ou contrária, eles permanecem ali, com seu comércio irregular.

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