É engraçado: a imprensa chapa-branca de Alenquer produz
jornalismo marrom que privilegia uma determinada visão dos fatos, aquela
sustentada pelo seu patrocinador oficial ou seja a prefeitura municipal.
Além do prefeito, temos patrocinadores vereadores, igreja,
conforme se vê nas chamadas dos programas de Tv local nos últimos tempos. O que
há de comum entre todos é a vinculação com alguma instância de governo
municipal.
O que distingue essa imprensa daquela livre e independente
como a nossa FACE FATO EXPRESSO E BLOG CORREIO ALENQUERENSE é o respeito com o público
e o fato de que a notícia tem que ser encarada não como um negócio mas como uma
missão.
Parece um pouco antigo e meio demagógico, mas jornalistas têm
que ter apreço por uma notícia bem apurada e publicada com destaque. Por isso,
são jornalistas e não advogados para defender políticos que pagam, não se pode
depender do governo e se calar.
O público sabe
escolher os veículos que mais lhe dizem respeito. O mercado de imprensa
alenquerense oferece ampla variedade de escolha, desde veículos populares até
os mais, digamos, elitizados. Não raro, essa variedade aparece em um mesmo
veículo.
Não há aqui, portanto, problema corrigir em erros. Os
direitos de pessoas ou instituições de algum modo atingidos por nossos noticiários
são amplamente protegidos pelas leis atuais. O governante acha que foi ofendido
ou vítima? Sem problema, aos tribunais.
Aqui em Alenquer o problema está no uso de dinheiro público
para financiar a imprensa chapa-branca e o jornalismo marrom. E esta é uma
prática absurda. Podemos reparar a quantidade de propaganda oficial nas tv’s
locais que não anuncia nenhum produto mas tenta enganar o telespectador alenquerense
dizendo que o governo é uma beleza e que vai tudo bem por aqui.
Aquilo que todos já sabiam agora tem comprovação numérica, a imprense de Alenquer se vende fácil, fácil.
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