segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

POLUIÇÃO SONORA: UM CRIME CONTRA NOSSOS OUVIDOS.



Alenquer já supera a marca de 5 mil  motocicletas que circulam nas ruas da cidade , conforme levantamento da Coordenação do ultimo Raid.
Porém, uma consequência dessa proliferação é a crescente poluição sonora, muitas vezes, ocasionada pelos canos de descarga ou escapamentos esportivos (abertos). Os “roncos” causam incomodo aos moradores e pedestres, principalmente no centro da cidade.
Quando o assunto é a poluição sonora produzida pelas motocicletas, aí entra um grande vilão: o cano de descarga. Apesar de ser um equipamento obrigatório, a falta de manutenção e, até mesmo, as alterações no escapamento podem agravar o ruído nas ruas. Nesse viés, surge uma polêmica, que diz respeito às questões relativas ao cumprimento das legislações ambientais, como a Lei 9.605/98, que limita por exemplo, o nível de decibéis (unidade de medida do som) permitidos.
Um dos órgãos responsáveis pela fiscalização em Alenquer é o DTA. Segundo o DTA, entre suas atribuições está a determinação das normas e fiscalização de condutores. Sendo assim, o agente diz que quando a alteração é notada, ocorre o recolhimento do veículo, independente de medição de decibéis ou não. O agente complementa: “mas pode acontecer o seguinte também o agente de trânsito retém a moto e com meia hora tem que soltar porque o vereador fulano ou o secretario beltrano mandaram soltar, sem interferência na multa”.
As frequentes vítimas do barulho das motocicletas com escapamento aberto, mal conservado ou adulterado são, por exemplo: pacientes do Hospital Santo Antônio, estudantes em sala de aula moradores que não te mais sossego.
Tá na hora de fazer um arrastão.

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